terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O Natal na Umbanda

Resgatamos este texto do Pai Rubens Saraceni sobre o Natal para a Umbanda. Vale a pena conferir e ler com carinho e atenção.



Rubens Saraceni
>    O Natal na Umbanda

Estamos em Dezembro, um mês mágico que altera o estado de espírito das pessoas, principalmente dos umbandistas, que já comemoraram Yemanjá, Yansã e Oxum no começo dele.

Ainda temos o dia 25, quando a cristandade comemora o nascimento do Mestre Jesus no mundo todo e temos o dia 31, quando todos comemoram a passagem do ano com uma explosão de alegria e votos de que o ano que começará seja de paz, saúde e prosperidade.

Para os umbandistas a comemoração do natal cristão é algo natural, até porque a maioria dos seus seguidores e médiuns praticantes veio da religião cristã. Inclusive, muitos umbandistas seguem uma corrente doutrinária denominada Umbanda Cristã, muito parecida com o Espiritismo Kardecista.

Na maioria dos seus centros os umbandistas colocam em seus altares a imagem do Mestre Jesus no seu degrau mais alto, prestando-lhe uma reverencia e adoração sublime devido seu sincretismo com o Orixá Oxalá, o maior dos orixás cultuados na Umbanda.

Esse respeito e reverencia ao Mestre Jesus enobrece ainda mais a umbanda, a mais tolerante das religiões existentes no Brasil, já que ela acolhe em seus centros os seguidores de todas as outras com amar e respeito, sem constrangê-los com perguntas sobre a religião que seguem e sim, os auxiliam onde elas não podem ou seus sacerdotes não sabem como lidar: a Mediunidade e os problemas espirituais de fundo karmático!

Nesse ponto a Umbanda é única entre as religiões! 

Seus dirigentes e médiuns, assim como todos os Guias Espirituais, acolhem os seguidores de outras religiões como irmãos e os auxiliam como podem e da melhor forma possível, livrando-os de suas perturbações de fundo espiritual, auxiliando-os na cura de suas doenças, auxiliando-os a conseguirem um emprego, quebrando demandas das quais são vitimas, etc.

E isso sem perguntar-lhes quais as suas religiões, sem atribuir às suas crenças religiosas a causa de suas dificuldades e nem os obrigando a se converterem para que, aí sim, sejam ajudados pelos sagrados Orixás e pelos Guias Espirituais de Umbanda.

Não vemos isso acontecer nas outras religiões, onde o usual, assim que sabem a religião de quem adentra em seus templos é ir alertando-os ou acusando-os de seguirem uma religião errada, ou pagã, ou do diabo, etc. Nesse aspecto a Umbanda é única e insuperável porque todos os umbandistas acreditam que Deus é único, esta presente na vida de todos e em todas as religiões, não importando a forma que usam para cultuá-lo e adorá-lo. Inclusive, é comum aos seguidores das outras religiões regirem com palavras ofensivas à nossa religião e à nossa pessoa assim que ficam sabendo que seguimos a religião Umbanda, dando a entender que só eles cultuam e adoram Deus.

Essa postura intolerante por parte da maioria dos seguidores de outras religiões para conosco, os umbandistas, provavelmente é uma decepção para o mestre Jesus, que não fundou nenhuma religião e não pregou a intolerância, mas vê entre os seus seguidores uma reação não fraterna aos seus irmãos em Deus que professam outras crenças religiosas.

Os umbandistas seguem a Umbanda, mas respeitam todas as outras religiões e a crença dos seus seguidores e não temem entrar em suas igrejas porque nesse quesito estão anos-luz à frente dos demais, já que sabe que só há um Deus, criador de tudo e de todos e existem suas divindades, espalhadas entre as muitas religiões existentes na face da terra, com Jesus Cristo incluído entre elas e ao qual respeitam e amam.

No dia em que todas as religiões e todos os seus seguidores pensarem e agirem como prega a Umbanda e os umbandistas nesse mundo haverá mais fraternidade verdadeira e menos miséria, doenças, crimes, racismo e intolerância.

Mas isso talvez seja esperar demais dessa humanidade pecadora que discrimina seus semelhantes só porque seguem uma religião diferente, ainda que todos saibam que só há um Deus e que todos somos seus filhos... que todos somos irmãos perante Ele, o nosso Divino Criador!

Por ser como são e por amarem e respeitarem o Mestre Jesus os umbandistas comemoram o Natal e lhe rendem merecida homenagem, pois, pelo menos nessa data cristã os cristãos de fato se mostram mais fraternos e tolerantes.

Nesse natal, que o amado mestre Jesus abençoe a todos!

Feliz Natal Umbandistas! 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mediunidade e loucura


Autor Hee Jin Myung/STUM



A mediunidade é uma disposição orgânica específica que torna o individuo um intemediário entre o mundo espiritual e o material.

O médium é um canal entre o mundo dos espíritos e dos vivos.

Todo ser humano tem mediunidade em grau maior ou menor que pode ser desenvolvido de várias maneiras.

Quando estudamos os doentes mentais percebemos que a grande maioria deles são na verdade médiuns obsedados. O paciente psiquiátrico normalmente percebe com facilidade as nossas falhas, nossos problemas  e quando estão em surto mudam de voz, de personalidade e atitudes (tudo que acontece com os médiuns).

Só pode sofrer de obsessão aquele que tem mediunidade aflorada. Os obsessores agem na mente da vítima usando sugestões persistentes ou subjugando-a completamente ao assumir o controle do centro da vontade . A vítima pode perder o domínio dos seus atos e fazer coisas contrárias à sua vontade. Mesmo sentido vergonha dos seus atos, não consegue evitá-los.

Uma coisa que chama atenção nos hospitais psiquiátricos é o grande número de usuários de álcool e drogas e dos fanáticos religiosos.

Por que a religião e as drogas levam o indivíduo para o hospital psiquiátrico?

A religião , como o próprio nome diz tem por finalidade nos ligar a Deus, e essa ligação só pode ser realizada através da mediunidade.Toda religião direta ou indiretamente desenvolve a nossa mediunidade, pois tudo que acontece lá, as orações, as músicas,  ouvir sobre a Verdade fazem desenvolver a mediunidade.

Por outro lado, o álcool e as drogas também fazem desenvolver a mediunidade através da alteração dos neurotransmissores e o individuo começa a ouvir vozes, ver vultos, ter pensamentos bizarros.

A mediunidade é um canal aberto para a espiritualidade, e como alí tudo funciona na base da afinidade, vamos atrair  espíritos do mesmo nível evolutivo e  com as mesmas imperfeições que nós.

Como somos todos imperfeitos no começo da nossa caminhada evolutiva, normalmente todo médium iniciante acaba atraindo espíritos imperfeitos(obsessores)para assediá-lo e à medida que evolui cada vez mais, vai atrair espíritos mais perfeitos.

Desenvolver a mediunidade é essencial para o nosso crescimento espiritual pois é através dela que um dia vamos encontrar a Deus .  O processo obsessivo pode ser considerado como parte(fase inicial)do desenvolvimento mediúnico e a sua cura só acontece através do crescimento espiritual. 


Crescer espiritualmente é crescer no conhecimento da Verdade e na prática do Amor ao próximo. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Curso de Iniciação em Reiki nível 1 dia 20 no Recanto.

Pela primeira vez, o Recanto Sagrado Ubiratan realiza um curso de Reiki para todos os que têm interesse em realizar a autocura e, ao mesmo tempo, querer ajudar as pessoas, independentemente em sua religião. Quem quiser participar deste curso, pode se inscrever direto no Recanto, colaborar com R$ 60,00 ou pela ficha on line AQUI ou pelo e-mail recantosagradoubiratan@gmail.com ou pelo whats 99855-6008 ou pelo www.recantosagradoubiratan.com.br
Faça o curso e se torne mais um reikiano a praticar a autocura e auxiliar aos demais.

O que é Reiki e seus benefícios?
Reiki pode ser praticado por crianças e adultos, independentemente de credo religioso, porque não é uma crença, mas uma técnica de cura com as mãos e não depende de religiões. 
Reiki é uma terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual e pode mudar muita coisa na sua vida, aqui estão exemplos práticos dessas mudanças:
* Reiki acalma, reduz o stress e provoca no organismo uma sensação de profundo relaxamento, conforto e Paz.
* Reiki pode trazer-lhe uma clareza espiritual que antes não sentia.
* Reiki oferece-lhe uma sensação de alívio emocional durante o tratamento e até prolongando-se após a aplicação. O Reiki ajuda no processo de libertação das emoções.
* Reiki limpa e clarifica o seu campo energético.
* Reiki alivia a dor.
* Reiki consegue aumentar o nivel e a qualidade do sangue que circula no nosso organismo, conseguindo mesmo fazer parar pequenas hemorragias.
* Reiki consegue “limpar” os nossos órgãos como o fígado, rins, as artérias e outros.
* Reiki é seguro no tratamento de doenças crónicas e agudas, doenças relacionadas com stress e desordens, como nos casos de sinusite, rinite, menopausa, cistite, asma, fadiga crónica, artrite, ciática, insónia, depressão, apenas para mencionar algumas delas.
* Reiki acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou doença de longo termo. Reiki tem ainda a capacidade de reduzido os efeitos secundários e ajustar a ajuda aos tratamentos tradicionais do paciente. Por exemplo um paciente sujeito a quimioterapia que receba Reiki durante o mesmo processo nota uma redução significativa dos efeitos secundários do tratamento.
* Reiki pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água, dirigido ao Nosso Planeta Terra.
* Reiki purifica os ambientes e remove as “más” energias ou espíritos, seja do seu escritório, da sua casa, carro, jardim ou divisão da casa, onde quer que seja o local, você pode canalizar energia e purificar o ambiente.
* Reiki ajuda atletas a recuperar mais rapidamente das suas lesões e entrar mais rapidamente na sua atividade.
* Reiki é para todos, ele cura adultos, idosos, crianças e bebés, os seus animais, as suas plantas e até mesmo o Planeta Terra, se assim o desejar, tudo está dentro do pensamento e amor que emite na prática do mesmo.
* Reiki é para animais, é claro que sim, eles ajudam-nos a recuperar de doenças, situações de stress, separações e ansiedades, traumas. Os animais devem sempre ser tratados como membros da nossa familia, mas atenção o Reiki não substitui os cuidados médicos que os mesmos possam necessitar.
* Reiki é energia positiva, nunca pode causar qualquer mal a nada e nem a ninguém. A Energia do Reiki é amor no estado puro, todo o Terapeuta ao aplicar Reiki a si ou ao próximo deverá estar num estado de Amor Incondicional e perfeita União com Deus e o Universo!
A Cura Pelo Reiki
Pode ser uma verdadeira surpresa, ela é usada para curar todos os tipos de condições e males instalados no seu corpo físico, emocional e/ou espiritual.
Muitos pacientes experimentam uma aceleração do seu processo de Cura quando combinam o Reiki com a medicina tradicional ou outras terapias.
Reiki vem do Universo
Vem de uma inteligência Superior que gere toda a vida no Nosso Planeta, o Reiki funciona através das necessidades específicas e individuais de cada paciente, a qual resulta sempre em cura, mas nem sempre ocorre na forma de cura desejada pelo paciente. A sintonia entre o paciente, o terapeuta e o Universo é de uma grande valia, assim como a receptividade do paciente durante o tratamento.
Acontece muitas vezes que o paciente andou desviado do seu caminho, isso causou demasiados desequilíbrios no nosso organismo e muitas vezes não estamos conscientes destes processos, uma vez ultrapassadas algumas questões que são clarificadas com a terapia Reiki, ocorrem surpresas muito boas, o cliente encontra um estado de alívio e de cura desejada para o seu processo.
O Reiki permite aos pacientes um estado de profundo relaxamento e Paz. Está provado que o Reiki tem sido decisivo e responsável pelos processos de Cura de muitos pacientes pelo mundo fora.
Reiki e Ciência
Muitos cientistas concordam que uma força inteligente e superior existe, que um espiríto divino/universal continua a suportar e a criar constantemente no Universo.
Eles assumem ainda que é um Campo da mais Pura Energia e que é ela que comanda tudo que vemos e não vemos no nosso Planeta e Universo.
Afirmam ainda que Nós Somos Energia, assim como tudo o que existe, é constituído por energia, está provado também que o nosso corpo tem pontos de energia mais fortes sendo uma d’elas as nossas mãos.

Voce sabe o que é Magia Divina? Magia Divina aos domingos no Recanto.

A Magia das 7 Chamas Sagradas foi a primeira Magia passada do Plano Espiritual ao Mestre Rubens Saraceni e se tornou um elemento importante na  aceleração da recuperação da saúde, corte de demandas, auto-ajuda e ajuda a familiares e amigos, além de ser um instrumento que torna todo aquele que a utiliza independente para fazer o melhor para si e para os outros. A Magia é Divina e, por tanto, só pode ser usada para o bem. Será que voce sabe o que é Magia? A resposta é do nosso Mestre Rubens e seu livro “A Magia Divina das Velas”.


Assistam o video em que o Mestre Rubens Saraceni é entrevistado por Samuel Souza de Paula, no Programa Consciência Próspera! Confira!


Magia é o ato de evocar poderes e mistérios divinos e coloca-los em ação, beneficiando-nos ou aos nossos semelhantes.
Muitas são as magias já reveladas e abertas ao plano material da vida. Há magias astrológicas, lunares, solares, elementais, espirituais, telúricas, aquáticas, ígneas, eólicas, minerais, etc.
Ninguém sabe ao certo quem as recebeu e as iniciou no plano material. Mas grandes iniciados cujos nomes se imortalizaram na história religiosa, iniciática, esotérica e ocultista da humanidade, com certeza foram os responsáveis por elas e foram os seus doadores.
Pois todo grande iniciado é um mensageiro Divino e traz em si atributos e atribuições divinas não encontradas nas outras pessoas, às quais beneficiam com suas revelações.
Todo grande iniciado já encarna preparado em espírito, e tudo para ele é tão natural que, dispensando os procedimentos religiosos, magísticos, ocultistas ou iniciáticos existentes, dá início aos “seus” próprios procedimentos,  pois traz em si uma outorga divina e é iniciador natural das pessoas que se afinizam com ele e o adota como tal.
Só ativa ou desativa magias quem já tiver sido iniciado magisticamente,  porque as divindades só reconhecem como aptos para este mistério  quem cumpriu as etapas iniciáticas estabelecidas por seu iniciador.
  • Magia é o ato de ativar ou desativar mistérios de Deus.
  • Magia é a ‘‘manipulação’’ energética, elemental e natural de mistérios e poderes Divinos.
  • Magia é o ato de, a partir de um ritual evocatório específico, ativar energias e mistérios que só assim são colocados em ação.
  • Magia é um procedimento paralelo aos religiosos ou mesmo parte deles.
Texto extraído do livro “A Magia Divina das Velas”, Editora Madras.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

"Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil" é o tema da redação do Enem deste ano

A intolerância religiosa é um tema que toda a nossa sociedade deve discutir amplamente, já que todos têm o direito a ter sua livre crença e este direito deve ser garantido. 
Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) farão redação sobre Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. O texto deve ser dissertativo-argumentativo de, no máximo, 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos sob a forma de textos motivadores.
Um texto dissertativo-argumentativo precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. A opinião do autor deve estar fundamentada com explicações e argumentos.
O texto é dissertativo porque disserta sobre um assunto, descreve-o e explica-o. É também argumentativo porque defende uma opinião e tenta convencer e cativar o leitor com argumentos.

Motivos para tirar zero na redação
  • Não atender a proposta solicitada ou desenvolver outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo.
  • Entregar a folha de redação sem texto escrito.
  • Escrever até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo.
  • Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação.
  • Desrespeito aos direitos humanos.
  • Parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
As linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Para que serve o curso de Desenvolvimento Mediúnico?

Muitas vezes, quando a assistência passa pela consulta, os guias dizem que é preciso desenvolver a mediunidade. Algumas pessoas perguntam por que, se realmente é necessário, porque muitas vezes não conseguem compreender a questão, principalmente quando já são desenvolvidas.

Por Mãe Sandra Sagrado. 


A explicação que sempre temos dos guias é que, antes de encarnar, fazemos os acordos para a encarnação e temos nosso grupo que acompanhará todo o processo que são os guias. Ao encarnarmos, passamos pelo processo de esquecimento e, consequentemente, não lembramos da missão acordada antes da vinda à encarnação.
Dependendo da missão que o indivíduo tem a cumprir, há várias formas de realizá-la, pois há missões que oferecem um leque de opções e outras são mais afuniladas, porque cada um é diferente e único. E o tal do livre arbítrio, muitos perguntam. E o Caboclo 7 Pedreiras nos responde: "O livre arbítrio é a chance que voce tem de escolher fazer sua missão programada ou não e aceitar as consequências desta escolha".
Sendo assim, livre-arbítrio, nada mais é do que aceitar ou não a luz, não tem nada a ver com as escolhas cotidianas, mas sim com o processo de escolha rumo a evolução ou ficar somente no plano material, no aqui agora, independentemente da evolução espiritual.

E, por que desenvolver mediunicamente?
A mediunidade possui várias características que interferem na vida da pessoa como um todo, seja ela de audiência, vidência,cinestesia, dentre outras. Quando ela está desequilibrada, é necessário aprender a lidar com suas energias (guias), saber quais linhas que elas seguem e como se equilibrar para ter uma vida melhor.

Geralmente, é a própria espiritualidade quem leva o médium a procurar uma casa,  quando percebe que há chance de evolução e já sabe que o médium irá passar pelo processo de desenvolvimento mediúnico para que, justamente, tanto no plano material, quando no plano espiritual  haja os devidos entendimentos para que a espiritualidade chefe do terreiro se entenda também com a espiritualidade do médium em desenvolvimento, de forma que ao trabalharem, falem a mesma língua e o médium cumpra a missão de acordo com as regras do terreiro e da Egrégora ao qual está inserido.

Por isso, na maioria dos terreiros o médium já desenvolvido também passa por este processo, pois háa reunião no plano material e também a reunião no plano espiritual através da qual os guias chefes do terreiro vão determinar as funções do médium, seja ele em desenvolvimento ou já desenvolvido, de acordo com suas energias, guias etc.

Concluindo, o curso de Desenvolvimento Mediúnico serve para que o médium aprenda a lidar com suas energias (guias e Orixás) bem como suas forças (guias) possam se entender com os guias chefes da casa e juntos trabalharem para a evolução do médium tanto em sua individualidade, quanto em sua participação no terreiro.Quando saido de um terreiro para outro, há uma readaptação de todas as energias quanto as regras e a missão da casa e do médium nesta nova etapa e todos, médiuns e guias, começam uma nova jornada juntos e o desenvolvimento é para ser estabelecer esta harmonia para que possam evoluir e trabalharem em entendimento na luz.

Cada terreiro tem suas regras, os guias têm sua forma de trabalhar nenhuma casa é igual a outra e leva um tempo até que os médiuns se habituem. Há casa em que náo há estudo de doutrina, apenas prática e o médium não tem o hábito de estudar e não se organiza para isso.

Aqui no Recanto Sagrado Ubiratan, é preciso estudar, porque "Umbanda tem Fundamento e é Preciso Preparar." O médium precisa aprender a doutrina de Umbanda Sagrada para um dia poder atender dentro das regras da Egrégora e poder estar junto à missão corretamente. Daí a importância do aprendizado teórico e prático sempre!

Existe médium desenvolvido?
O médium deve sempre se considerar um aprendiz, pois quando acha que já está desenvolvido, deixa de se permitir aprender e perde muito. Normalmente, o médium estará pronto para atender quando já fez o Amaci em Oxalá e os Amacis dos Orixás de Cabeça e de Juntó e sabe os nomes e pontos riscados de seus guias já estão afinados com a casa e podem falar e o médium decidiu atuar na casa como médium para consulta, se organizou, estudou e aprendeu a doutrina, fez todas as iniciações e está aberto para atender. Aí, dizemos que terminou o Desenvolvimento Mediúnico, passa a ser um médium da casa e ter a estola devida.

Para se inscrever no curso de Desenvolvimento Mediúnico, é preciso passar na consulta com os guias, às quartas-feiras, assistir uma aula e começar a fazer o curso depois de conversar com a dirigente da casa, Mãe Sandra Sagrado.


OBS.: O curso de Desenvolvimento Mediúnico no Recanto Sagrado Ubiratan tem duração média de 18 meses e estará aberto para o próximo mês de fevereiro de 2017.
Interessados podem se inscrever pelo Formulário

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Filho da Mágoa ou da Umbanda?

Excelente texto que compartilho com voces para podermos analisar nossas atitudes perante as provações e também a nossa religião.

Filho, me ouves? Com sua permissão podemos nos comunicar?
Está tudo bem filho? .Que bom, assim seja. Está bem filho, mas gostaria de que enviasse esta mensagem a alguém muito
especial.
Estou acompanhando toda a sua caminhada e a dela também, num é!
E percebi alguns pontos que a tocou e que estão se estendendo um pouco mais do que ela quer. Sim filho, às vezes temos uma, algumas provas, e mesmo não merecendo acabamos por passa-las.
Mesmo não havendo a tal necessidade que achamos não ter, mas tem, mesmo sendo em momento não apropriado algumas palavras e atos às vezes, elas vem. E não vamos culpar ninguém por estas ações: apenas não julguemos. Mesmo com mágoa, não julgue.
Aliás era disso que gostaria de falar. Mágoa é sentido de energia negativa, onde leva a pessoa a ficar deprimida e só traz desgosto.
Este sentimento somente afasta tudo aquilo que é amor e só o amor é capaz de fazer coisas que a mágoa não permite.
Exemplo: perdoar. A mágoa faz você agir em causa e efeito a outra: faz você perder a causa, perde o brilho.
E o efeito é negativo para você e bebe-la não é a ação mais correta. Mágoa traz desgosto, traz doença, traz dor.
Mágoa bloqueia a comunicação, não permite o agradecer. Mágoa não pode fazer parte de um espírito que ganhou de Zambi a permissão de vir aqui corrigir seus erros passados, ser feliz e evoluir. Assim vejo que o desagrado deverá ter sido deixado ao passado, como Deus também o fez.
Você é filha da mágoa ou da Umbanda? Deverá ser filha do homem ou dos Orixás? Pense antes de tudo, não desperdice a gratidão que Zambi tem por você.
Tudo passa, resolva internamente, doe energia de alegria e gratidão a estes pensamentos. Você é veículo de comunicação e se ficar sem se comunicar será prejuízo para sua aura.
Não danifique mais sua via de receber pensamentos positivos. Não se cobre, porque não será cobrada, a não ser se ficar magoada e cometer erros irreparáveis.
Não julgue, o tropeço do outro. Dói, doeu, eu sei, mas digo: passa.
Se entregue ao espiritual, sem você achar que está sendo punida, porque espiritualidade é amor, e amor é união. Amor é superação, é humildade.
Amor é perdão, é respeito....
Amor é vitória! Vencedora, você está acuada pela sombra de uma face da vaidade. Limpe seu coração com amor, jogue fora a mágoa e deixe a face do amor prevalecer.
Ela, a mágoa, não serve para nada, somente para te desequilibrar.
Como você vai conquistar seu espaço com mágoa? Você só constrói as coisas com amor. E amor é Umbanda. Umbanda é oração.
Faça filho! Se não conseguir, canta um Ponto pro véio e pra véia, pras crianças , pros Orixás quando ficar magoada, pois também será uma oração, num é?
Aí vou entender que quer mudar. Seja filho, não da mágoa, não dos homens, mas da Umbanda. Seja filho de Deus e tudo de divino irá lhe amparar sempre.
Gratidão a vocês, por terem força, e continuar.
Até logo meu filho, fica em Paz.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Desabafo de um Médium


Por Gabriel Huff Marques

Escrevo este texto com o intuito de expressar as dificuldades que um médium iniciante passa no decorrer de seu caminho espiritual dentro da nossa Umbanda tão querida.
Cresci na religião, desde pequeno. Sabe quando as criancinhas ficam dentro da corrente, num cantinho? Pois é, era eu!
A fase de início de um médium talvez seja a fase mais difícil no seu caminho dentro da espiritualidade. Tudo é novidade, o médium tende a ficar ansioso, com medo e receio.
Passa um turbilhão de coisas na cabeça de um médium iniciante e ele ainda precisa manter a concentração, saber a hora certa de se entregar e manter o laço espiritual criado firme e forte.
Nossa! Quanta coisa, né!? Se todos soubessem como é difícil passar por esse momento, não fariam cara feia para o médium depois que ocorre a desincorporação, não olhariam torto para ele.
É um momento de descoberta, novidades, onde, aos poucos, ele vai se doando cada vez mais, deixando o guia tomar conta da matéria e mostrar sua personalidade, jeito de agir, caminhar, tom de voz, etc.
Um médium iniciante tem de lidar com tantas coisas em sua cabeça ao mesmo tempo, que, às vezes, é preciso ter uma maneira mais delicada, sutil ao dar um conselho, até mesmo repreender alguma atitude do médium ou da própria entidade.
É preciso ter paciência com médiuns novos, não importa se você
tem que ter uma conversa, duas ou quantas vezes forem necessárias.
Se o erro não acontece por “maldade” do médium, é preciso
ter paciência por parte dos irmãos e dirigentes da Casa.
Muitas são as razões que fazem um médium iniciante deixar o seu
caminho espiritual de lado: medo de estar se passando pela entidade, confusão em função da incorporação ser praticamente consciente, represálias, pressões e até mesmo inveja.
Sim. Inveja! E de onde ela vem? Dos próprios elos dessa corrente
mediúnica. Ao passo que um médium vai se “firmando” com determinada entidade, essa vai agindo de acordo com seu modo específico de “trabalhar”.
Algumas entidades são mais quietas, reservadas, outras são mais agitadas, se movimentam mais, estalam dedos, puxam Pontos e etc.
Infelizmente alguns médiuns não entendem que o modo particular de trabalho de seu Guia é o que o torna tão especial e bonito, e acabam por desejar, inconscientemente, que seu guia fosse como o do seu irmão.
Já pensou passar por tudo isso sem estremecer? É praticamente
impossível. Por último, vou encerrar dizendo que a Umbanda é muito mais do que se pode ver e sentir

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Inscrições abertas para Curso de Cura Elemental

Muitos dos problemas de saúde que temos atingem primeiramente os corpos espirituais até chegarem ao corpo físico. Este curso canalizado pelo médium e mago Douglas Santos, é justamente para trabalharmos a cura em seu amplo sentido, resgatando os conhecimentos ancestrais dos caboclos curadores.
As inscrições estão abertas no próprio Recanto ou preenchendo o formulário AQUI

domingo, 21 de agosto de 2016

Reforma íntima na Umbanda

Fonte: Instituto Chico Xavier
Um dos grandes desafios dos médiuns é lidar com as mudanças internas, desfazer-se do egocentrismo e do umbiguismo para conseguir se colocar no lugar do outro e, a partir da sua própria reforma íntima, mudar pensamentos, palavras e ações e conseguir praticar a caridade, sem julgar, sem condenar, sem pressionar.
É um trabalho lento e gradual que deve se iniciar de dentro para fora, para que a luz do médium brote e se expanda. Só com a reforma íntima já se consegue o necessário para aprender a dar e receber, que é a troca necessária que o Universo exige de todos que querem se auxiliar a si e aos seus semelhantes que nossos guias sempre nos ensinam, com paciência e dedicação.

Como conseguir realizar esta reforma íntima. Encontrei estas 20 dicas de Francisco Cândido Xavier e que será útil para todos que queiram atuar melhor sua com seus dons mediúnicos, iluminando-se e sentindo feliz com sua missão espiritual.

Chico Xavier e os 20 exercícios para Reforma Íntima


1. Executar alegremente as próprias obrigações.
2. Silenciar diante da ofensa.
3. Esquecer o favor prestado.
4. Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
5. Emudecer a nossa agressividade.
6. Não condenar as opiniões que divergem da nossa.
7. Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
8. Repetir informações e ensinamentos sem qualquer
azedume.
9. Treinar a paciência constante.
10. Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem
biografar nossas dores.
11. Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
12. Desculpar sem desculpar-se.
13. Não dizer mal de ninguém.
14. Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
15. Alegrar-se com a alegria dos outros.
16. Não aborrecer quem trabalha.
17. Ajudar espontaneamente.
18. Respeitar o serviço alheio.
19. Reduzir os problemas particulares.
20. Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Matrícula abertas para Magia Divina das 7 Chamas em Agosto

Inscrições abertas para 

Magia das 7 Chamas Sagradas!

Estão abertas as inscrições para o curso de Magia Divina das 7 Chamas Sagradas no Recanto Sagrado Ubiratan, em Itaquera com início em 13 de agosto, sábado, das 12h às 14h, com a maga iniciadora Sandra Sagrado - MI 830

Esta foi a primeira Magia Divina que o Mestre Rubens Saraceni recebeu da espiritualidade. Importantíssima para auto-proteção e entendimento das funções da Magia Divina que se volta somente para a prática do bem e da cura espiritual, consciencial e física, de acordo com as necessidades e merecimentos dos atendidos e a vontade de Deus, nosso Divino Criador!

Através da Magia Divina das 7 Chamas Sagradas, também conhecida como Magia do Fogo, o mago aprende os fundamentos básicos da Escrita Mágica dos 14 Tronos de Deus, além dos Tronos da Vitalidade e do Desejo. Aprende os símbolos, signos e estrelas de cada trono, espaços mágicos, mandalas, cabalas e pontos riscados. A Magia Divina serve somente para o bem e permite aos magos limpar, purificar, combater e descarregar magias negativas, cortar demandas, bem como realizar tratamentos e cura à distância.

Atendendo a pedidos, agora estamos formando turmas aos
Sábados, das 12h às 14h com aula inicial dia 13 de agosto de 2016

Inscreva-se AQUI pelo site www.recantosagradoubiratan.com ou na aula inicial, na sede do Recanto, à Victório Santim, 1511 - Vila Carmozina - Itaquera - São Paulo/SP
O curso terá a duração de  5 meses, com mensalidade de 60 reais.
Informações:  recantosagradoubiratan@gmail.com

domingo, 26 de junho de 2016

O que tem a ver Xangô com São Jerônimo?


No dia 24 de junho sempre comemoramos o Dia do Orixá Xangô, quarto Trono de Deus, responsável pela Justiça, Divindade que atua com o equilíbrio dos seres, nunca foi humano e é uma energia Divina. Quando há comemorações de Xangô, a imagem apresentada é de São Jerônimo com um leão ao lado, um santo católico do ano 340 DC. Recentemente, uma pessoa da assistência me perguntou: Mãe, o que tem a ver Xangô divindade de Deus com um santo católico. Por isso, fiz este artigo.

Por Sandra Sagrado


Primeiramente, vale lembrar que a Umbanda é o culto à natureza e os Orixás são energias regentes da natureza, são Divindades, Tronos de Deus, nunca foram gerados como seres humanos, mas suas irradiações vivas e divinas sobre os seres que estão sobre elas lhes dão certas características peculiares.
Os Orixãs vem do culto africano das Divindades e, em virtude dos africanos negros terem sido trazidos à força para o Brasil como escravos, se viram obrigados a esconder sua espiritualidade e religião, realizando o sincretismo para que pudessem sobreviver e conseguirem manter sua crença, mesmo às escondidas.
Naquela época, o sincretismo se fazia necessário por uma questão de resistência cultural e sobrevivência física, já que os africanos sofriam muito nas mãos dos senhores de escravos que queriam controlar suas vidas, seus corpos e suas almas, não permitindo até que estivessem com a mesmas pessoas das famílias, separando parentes e até tribos que de idioma igual para impedir que se comunicassem.
Em África, o culto aos Orixás era territorial, visto que em cada lugar se cultuava um Orixá que era sustentador espiritual do povo da região de culto. Ao chegarem escravizados no Brasil, muitas tribos de diferentes locais se misturaram, ampliando assim o culto aos Orixás ampliando o número de Divinidades Cultuadas. Não entendendo estas diferenciações culturais e exercendo uma total dominação cultural, a igreja da época quis a todo custo "evangelizar" africanos e indígenas, que foram proibidos de expressar suas crenças originais.
Daí surgiu o sincretismo para suportarem o duro período em que viviam.
O Sincretismo hoje se tornou desnecessário, já que a liberdade de expressão de crenças religiosas é permitida. No entanto, devido ao longo tempo de educação cristã católica, uma boa parte dos umbandistas, ainda associa ou prefere associar Xangô a São Jerônimo, tal qual faziam antes os africanos escravizados, por uma questão de educação cultural. Abaixo, saiba sobre Xangô e sobre São Jerônimo. Pode-se dizer que São Jerônimo era um filho de Xangô, devido seu senso de Justiça e retidão. Eu ainda prefiro o Xangô sem sincretismo, pois é uma energia maravilhosa que equilibra os seres em todos os sentidos da vida, dotando a todos com razão e retidão, de acordo com o merecimento Divino.

Xangô


O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina. Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.
Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras.
Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação.
Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.
Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior.

São Jerônimo


São Jerônimo nasceu na Dalmácia, hoje Croácia, no ano de 340. Sua família era rica, culta e de raiz cristã. Ele era filho único e herdou uma pequena fortuna de seus pais. Após a morte deles, Jerônimo foi morar em Roma, onde estudou retórica, que é a arte de falar bem, oratória, com os melhores mestres da época.  Foi  batizado somente aos vinte e cinco anos  pelo Papa Libério. Depois disso, recolheu-se com monges para estudo da bíblia, procurando traduzir versículos da Bíblia que serviram de base para a tradução bíblica da igreja aprovada  no Concilio de Trento
Após este trabalho, morou em Belém, como monge num mosteiro fundado por Santa Paula, sua grande amiga e auxiliadora nos trabalhos de estudo e tradução da Bíblia.
São Jerônimo morreu com quase 80 anos no dia 30 de setembro do ano 420 e é o Padroeiro dos estudos bíblicos, dos estudiosos da Bíblia. O dia da Bíblia foi colocado no dia de sua morte.

domingo, 5 de junho de 2016

Empatia, importantíssimo para a prática da caridade

Ouvimos muitas pessoas com suas queixas e, quando não estamos ainda embuídos do sentimento de caridade, sempre pensamos, que não é problema nosso. Quando voce é umbandista, esta prática precisa ser repensada. Senão, como praticar a caridade? Para entendermos as pessoas, é preciso praticarmos a empatia.
Por Mãe Sandra Sagrado

A reprodução deste texto é autorizada desde que citada a fonte.

O que é a empatia?

É a atitude de se colocar no lugar do outro para entender o seu problema. Voce não precisa passar pelos mesmos problemas para entender o que o outro está passando, mas pode se colocar no lugar dele e imaginar-se o que faria e como faria naquela situação e solidarizar-se com a pessoa. Quando consegue fazer isso, está mais próximo da prática da empatia e mais distante dos julgamentos desnecessários que só atrasam a evolução, criam fofocas e comentários desnecessários a boa união dos irmãos umbandistas.

Vamos tentar?

Imagine que uma família inteira está sofrendo assédio espiritual e uma das pessoas está praticamente adoecendo e tendo dores em todo o corpo por conta de espírito perturbadores e sua fala se torna difícil e repetitiva e ela briga contra tudo e todos para se manter de pé. 
Voce tem que se colocar no lugar da pessoa para saber o que faria, como pediria ajuda, como no templo poderia se fazer para ajudar o mais rápido possível, mesmo não estando incorporado, que rezas, que magias divinas que devem ser feitas neste caso, qual o tratamento a curto, médio e longo prazos. E confirmar com os guias quais os melhores tratamentos, porque muitas coisas são os próprios médiuns que precisam fazer e recorrer ao guia para confirmação.

Já se imaginou nesta situação?

Proponho a cada umbandista se colocar no lugar daquele que ele fica rindo entre bocas e soltando olhares. Coloque-se no lugar do irmão, imagine-se na situação dele, seja solidário e pratica a caridade, primeiro compreendendo e esquecendo os julgamentos desnecessários.

Para praticar a empatia, voce precisa primeiro perguntar a si mesmo: Por que esta pessoa está falando e agindo assim? O pode pode estar gerando este problema? Como poderei ajudar sem estar incorporado?


Se já conseguiu responder, já é um grande passo para ser um grande médium, solidário e praticar a empatia e deixar os julgamentos desnecessários de lado e aí sim, praticar a caridade. Afinal, a Umbanda é a incorporação para a prática da caridade. Voce tem que estar incorporado da caridade primeiro para depois conseguir incorporar os espíritos caridosos. Muitas vezes, é só isso que falta para dar um salto de qualidade em sua incorporação e em seu trabalho. Sair do próprio eu e praticar a empatia.

 Já pensou nisso?

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Qual sua religião: Umbandista!

Por Pablo Araújo "Me perguntaram: qual é sua religião? respondi: sou Umbandista. Me perguntaram: de qual vertente? E eu respondi: hã não entendi? E continuei..."
Ora, eu sou Umbandista, da Umbanda fundada por Pai Zélio Fernandinho de Moraes através do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Me afirmaram: ah mas, incorporação de Caboclo e pretos velho já existia antes do Zélio fundar a Umbanda.
Respondi: a incorporação de índio e de antigos sacerdotes africanos sim existiam, como de outros espíritos que tinham no seu par encarnado o dom mediúnico de incorporação, sabemos que esse dom não é exclusivo de uma denominação religiosa e já existe desde que o tempo é tempo. Porém, Caboclo e Preto-velho são graus religiosos e patente espiritual ou seja, linhas de trabalhos, portanto vinculadas a uma via evolucionista denominada religião de Umbanda. A manifestação livre de espíritos seja qual for sua etnia, sempre existiu, porém uma via religiosa que agregasse espíritos sobre seu manto protetor ordenando essas manifestações, ah esse só veio com o advento e surgimento da Umbanda, que nasceu de uma necessidade de espíritos que já cultuavam e adoravam Deus através do culto a natureza e que em espírito não encontravam uma via religiosa na qual pudessem servir Deus inspirando através do dom da incorporação seus pares mediúnicos que se encontravam encarnados.
A maioria desses espíritos eram de etnia índígena e africana, devido a extinção das religiões tidas como naturalistas que se voltavam a Deus na forma do culto a natureza e suas divindades amparadoras dos seres.

Espíritos e mais espíritos oriundos dessa tradição natural de se voltar a Deus desencarnavam e não tinha uma forma espiritual e religiosa de continuarem a servirem Deus com aquilo que tinham de melhor. Encontravam barreira no espiritismo kardecista que os viam como espíritos atrasados. No culto de nação africana da época também eram tidos como eguns que não acrescentava nada na religião, pois o culto é voltado exclusivamente para o Orixá.

Sendo assim, o criador de tudo e de todos sempre que há uma necessidade de alterar um estado de consciência, inspira espíritos elevados para que abram uma via evolucionista (religião) para que seja suprida as necessidades de espíritos encarnados e desencarnados para que viva sua espiritualidade e religiosidade de forma luminosa, sendo um novo caminho de retorno ao Pai.

Sendo assim o dom de incorporar espíritos sempre existiu, porém de uma forma ordenada e codificada só uma instituição religiosa criada primeiro na espiritualidade e depois fundada no plano material é capaz de realizar.

Sendo assim. Caboclo e preto-velho são graus espirituais que passaram a existir na Umbanda assim que a mesma foi fundada. Unicamente lembrando que a incorporação de índios e negros já existiam, o que é diferente de Caboclo e preto-velho que são graus espirituais que arregimentam espíritos de todas as vertentes espirituais que já adoravam Deus através da natureza (água, rios, lagos, matas etc.) a Umbanda é pluralista desde seu nascedouro, pois a ordem do fundador da Umbanda ( Caboclo das sete encruzilhadas) foi "com os espíritos mais evoluídos aprenderemos, ao menos evoluídos ensinaremos e a nenhum encarnados ou desencarnados renegaremos"

E todos os espíritos, não importando sua etnia e cultura em uma outra encarnação, seriam acolhidos e agregados aos graus de Caboclo e Preto-Velho que são patentes religiosas e via evolucionista de retorno ao Pai, onde se agregam a esses e a outros graus e linhas evolucionistas de Umbanda e passam a servir Deus não mais com seus nomes e identidades pessoais, mais sim com nomes e graus divinos onde se reintegraram e, reintegrados servem Deus e os Orixás suas divindades naturais, abandonando sua identidade pessoal e se integrando a uma corrente coletiva, onde não há destaques e todos se manifestam através do mesmo grau, simbolizando assim a igualdade perante Deus.

Entendemos que a Umbanda é sim uma religião pluralista, porém não há uma "umbanda" melhor que outra. O que há é uma forma peculiar de culto inspirada pelo mentor espiritual de um templo que traz conhecimentos antigos que sedimentaram sua evolução e os aplica dentro do seu templo de Umbanda. É só isso! 
Na minha forma de enxergar as coisas, ver de uma outra forma seria o mesmo que criar uma religião dentro de outra religião. Cada templo religioso traz em si sua própria dinâmica e formas de trabalho, visto a ascendência do mentor de frente do sacerdote e a regência do Orixá de cabeça do mesmo, pois a Umbanda é o ritual do culto à natureza, tanto a natureza externa e terrestre, como a natureza íntima que herdamos de Deus através dos Orixás.

É visível a diferença existente na condução de um trabalho espiritual de Umbanda regido por um filho ou filha de Iansã e a condução de um trabalho por um filho ou filha de Iemanjá.
Cada divindade traz sua natureza individual manifestadora das qualidades de Deus e assim o último elo dessa corrente espiritual (nós) também trazemos uma natureza pessoal em acordo e afim com a natureza da divindade no qual fomos imantados. Ainda trazemos as influência dos nossos guias espirituais que trazem um conhecimento espiritual peculiar das religiões já vivenciadas por ele e que muito contribui com os atendimentos mediúnicos e magísticos.

Confundir isso com novas "vertentes" de Umbanda, na minha pessoal opinião é no mínimo dividir ou segregar o corpo religioso instituído como religião de Umbanda. Se o seu guia ou mentor em outra encarnação vivenciou sua religiosidade com intensidade em um culto tradicional de nação africana, é normal que ele abra determinados conhecimentos que ele é detentor e que é muito válido na ajuda do próximo em seu atendimento magístico-espiritual, porém fundar uma denominação umbandista dentro da Umbanda só porque você traz em si essa origem espiritual é dividir o que é para ser uno.
Se o seu mentor traz sua última vivência religiosa oriunda do hinduísmo e que manifesta em seu trabalho magístico-espiritual um conhecimento amparador das pessoas, ótimo isso é válido, porém abrir uma nova vertente dentro da Umbanda é torna-la frágil enquanto religião.

O pluralismo e liberdade de culto dentro da Umbanda é legítimo e visto com bons olhos, porém "vertentes" ou "denominações" individualiza o que é e deve ser coletivo. Não queremos ver nossa religião tão nova e em franco crescimento e fundamentação, como as denominações neo-pentencostais que se digladiam umas contra as outras dizendo: aqui está a mão de Deus, outra dizendo é só aqui que é possível a realização de verdadeiros milagres, etc. A religião que começa a se dividir também começa a enfraquecer.

Se trazemos um guia Preto-velho em que em sua última encarnação vivenciou o culto puro de nação e ele que é mentor de um templo, recomenda que ali deverá trabalhar com o chão coberto de folhas e que toda iniciação deverá ser feita com o recolhimento do filho de santo que vai ser iniciado, isso não quer dizer que este seja um terreiro de "umbandomblé" e sim que é um terreiro de Umbanda que toca seu trabalho de uma forma mais tradicional devido a influência e formação religiosa do mentor espiritual dessa casa. Entendendo isso, o terreiro de Umbanda continua sendo de Umbanda e ponto final.

(Relembrando uma conversa com o mestre Rubens Saraceni, lembro que ele me disse: Pablo, quando eu nasci já existia a Umbanda e eu como você aprendi essa mesma Umbanda fundada pelo pai Zélio, eu não fundei uma Umbanda sagrada, pois a Umbanda como qualquer outra religião é sagrada e sempre que nos voltamos a Deus, nos voltamos ao lado sagrado da criação e toda religião reflete o lado sagrado de Deus, porém devido ao título dos livros de estudo de Umbanda psicografados por mim trazerem essa nomenclatura Umbanda Sagrada, os "rotulistas de plantão" criaram e me rotularam como um criador de uma vertente nova "Umbanda Sagrada" e como fama é algo que pega e não adianta esforços para negar essa fama e de tanto cansar de explicar deixei as coisas tomarem as proporções por sí só, tal como foi com o livro Código de Umbanda que embasado no título já me rotularam como codificador da Umbanda e outras coisas mais. O que eu fiz foi dar vazão a todo um fluxo de conhecimentos novos dentro da Umbanda através dos mestres que junto de mim traziam essa missão, e só isso. Uma nova vertente, Isso não foi criado por mim e sim pelas mentes "férteis" e rotuladoras).
Sendo assim contínuo com minha resposta: Sou Umbandista e isso já basta!
Mais pluralidade sim, pois a nossa religião se destaca de forma ímpar por ser exatamente como ela é, plural, porém isso na minha particular opinião, menos umbandas dentro da Umbanda, pois a Umbanda é: tradicional, renovada, Sagrada, branca, de pé no chão, de mesa, pura, mesclada, cruzada, de demanda, de nação, cristã, natural, etc. A Umbanda é tudo isso em sí e nós somos isso no particular, o problema está em fundamentar o relativo (particular) como sendo absoluto (coletivo).
Sendo assim ainda contínuo com minha resposta: Sou só Umbandista e só isso já basta! E você?

Ao copiar este artigo mencionar a fonte web artigos e o autor Pablo Araújo de Carvalho.