Mãe Sandra Sagrado - Fonte: Sagrada Umbanda Original
Obsessores Sexuais: Incubus e Súcubus
Já na antiguidade se combatia estes espíritos que eram chamados de demônios e possuiam as pessoas consumindo sua energia sexual ou durante o ato ou levando-as a orgias e todo tipo de desvario sexual. Os obsessores sexuais que assumiam as formas humanas masculinas eram conhecidos como súcubus (do latim sucubi, aquele que fica por cima) e os incubus que assumiam formas femininas (do latim incubi, aquele que fica embaixo). Na verdade, são espíritos que regrediram à instintividades, desceram para o baixo astral e se nutrem das energias sexuais.
Não existe a possibilidade de relacionamento entre seres espirituais e seres físicos, isto é muito difundido em filmes, contos, mas isso não é possível. Quando o encarnado baixa sua vibração, ficando instintivo, trevoso, rancoroso, com sentimentos negativos e com tendências a vícios sexuais é que esses obsessores se aproximam pela Lei das Afinidades, consumindo a energia existente no obsidiado.
Psicologicamente, os sonhos são formas que a psique se utiliza para descargas de energias do ocorrido durante o dia e é normal sonharmos com o que acontece, coisas triviais como comida ou desejos do que queremos no plano material. Há os sonhos espirituais, nos quais os mentores buscam o médium para um trabalho realizando atividades no astral, sempre com acompanhamento. No entanto, quando o indivíduo está desequilibrado, querendo realizar desejos sexuais, vicios, os quais não pode fazer no plano material, sua energia é captada por esses obsessores que fornecem em sonhos ou mesmo possessão, o prazer temporário necessário. Ao acordar, a pessoa normalmente se sente vazia, desmotivada, muitas vezes com sentimento de culpa sem entender o que ocorre.
Há casos em que a pessoa obsidiada é o tempo todo estimulada, muitas vezes levondo-a a prostituição, orgias de toda ordem e até vícios. São extremamente perigosos e é preciso empenho para tirá-los, porque muitas vezes são desencarnados completamente caídos, às vezes com ligação com o encardo, de alguma maneira, sendo alimentado pelas energias criadas. Dá para se livrar e se curar disso? Claro que sim, depende do encarnado querer mudar seu padrão energético de pensamentos, palavras e ações e colaborar na mudança.
Larvas Astrais
As
larvas astrais são parasitas disformes ( não chegam a ser seres, nem
espíritos) e são atraídas pelos vícios: drogas, cigarro, bebidas, sexo
etc... São como uma sujeira de energia que grudam no campo mediúnico do
médium, alimentando-se do vício e incentivando para que ele aumente. A
larva procura o encarnado como um hospedeiro do qual irá se alimentar e
se fortalecer a partir dos vícios e energias negativas dele emanados.
Essas entidades do astral inferior se alimentam dos desejos e instintos
destrutivos. Pode se perceber quando uma pessoa está cheia de larvas
astrais quando quer beber sangue, comer lixo, cadáveres, tem vícios de
drogas, excesso de álcool. e comportamentos negativos e repetitivos.
Muitas vezes o hospedeiro é levado ao suicídio, quando as larvas buscam
outro encarnado para se hospedar.
Eis alguns tipos de larvas astrais:
( nota-se que os nomes dessas larvas são apenas alegorias para melhor representá-los)
- Dragões: formas-pensamento criadas em prostíbulos, bordéis, boates e congêneres.
- Íncubos e Súcubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos eróticos e masturbação intensa. Os íncubos acompanham as mulheres e os súcubos permanecem na atmosfera áurica dos homens.
- Fantasmatas: átomos putrefatos desprendidos de cadáveres. Fixam-se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios e/ou que ficam pensando em pessoas falecidas.
- Leos e Áspis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e discussões que não levam a nada.
- Mantícoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais antinaturais (bestialidades, homossexualismos desfreados pela busca apenas de prazer sexual, atos sexuais com violência e dor, demais atos e fantasias sexuais que levam a aberrações).
- Há muitos outros como: os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de sangue (locais onde houver mênstruo, matadouros, depósitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas etc.Muitas dessas Larvas podem ser destruídas com as defumações, aliadas a trabalhos mágicos, com orações e rituais de limpeza, Magia Elemental etc.Existem alguns elementos de comprovada eficácia, como aloés, mirra, cânfora, assafétida, pau d'alho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre (em pequena quantidade) e zimbro. Tais produtos, repito, se queimados num turíbulo, ou qualquer receptáculo que contenha carvão em brasa, irradiam junto com a fumaça desprendida múltiplos elementos purificadores do local e da aura
- Todo tipo de vício atrai larvas astrais, cada uma de acordo com suas necessidades. Também há larvas que se alimentam de práticas de magias e rituais negativos que se tornam vício e obsessão para muitas pessoas.
Há como combater essas energias negativas?
Na
Umbanda Sagrada tratamos e lidamos com elevados Espíritos e Guardiões
da Luz e também com a Magia Divina que é um poderoso instrumento para o
tratamento destas questões, desde que o encarnado se submeta ao
tratamento e, principalmente, a uma mudança no seu padrão vibratório,
através da positivação de suas palavras, pensamentos e ações, vibrando e
atuando sob a Luz Divina e orientação dos Mentores de Luz e se
distanciando de vícios, buscando sua cura. Quando o padrão energético
muda, não há como essas energias negativas se agarrarem e o encarnado
começa a se sentir melhor.
Se
já aconteceu com voce, procure ajuda urgente, tanto psicológica quanto
espiritual para fortalecer seu mental, seu emocional e consequentemente
seu espiritual. Estas energias só ocorrem se o encarnado permitir ou
chamar por elas indevidamente, devido a fraqueza dos vícios.
Todos
possuem uma centelha divina que pode ser amparada, fortalecida,
estimulada para que a ligação com o Criador se fortaleça e possam
melhorar em todos os sentidos da vida, principalmente no campo
espiritual.